quarta-feira, 27 de junho de 2012

FESTA CEI MORRO GRANDE

OLÁ GALERA ESSE É O NOSSO CONVITE DA FESTA JUNINA DO CEI MORRO GRANDE.
SERA UMA FESTA MARAVILHOSA, VENHA PARTICIPAR.


ESPANTALHO FESTA JUNINA PROFESSORA LEYDIANE

ESSE TRABALHINHO FOI REALIZADO PELOS MEUS ALUNOS MINI GRUPO II.





MAÇA FEITA COM GARRAFA PET

UMA SUPER IDEIA PARA ENFEITES, PRESENTE E OUTRAS IDEIAS.




PAINEL PARA FESTA JUNINA

ESSE PAINEL EU ELABOREI NA MINHA SALA 

PAINEL DOS CAIPIRINHAS



 FOGUEIRA DE SÃO JOÃO FEITO COM EVA E PAPEL ESPELHO





TRABALHOS REALIZADOS PELA PROFESSORA RENATA

ESSA MAQUETE FOI UM PROJETO QUE TEVE NESSE MÉS DE JUNHO ( VIDA NO CAMPO), E FOI FEITA PELA PROFESSORA RENATA.

LINDO TRABALHO PROFESSORA PARABÉNS












 BALÃO FEITO COM PAPEL COLOR SET 
 BALÃO FEITO COM COLOR SET



FOGUEIRA DE FESTA JUNINA PROFESSORA MARIANA MINI GRUPO I

ESSA FOGUEIRA FOI REALIZADA NA SALA DA PROFESSORA MARIANA, JUNTO COM OS ALUNOS DELA. MINI GRUPO I. UMA FOGUEIRA FEITA COM PEDAÇOS DE PAPEL COLOR SET VERMELHA E EMBAIXO AS TORAS FEITAS COM GIZ DE CERA MARROM. 

PARABÉNS PROFESSORA UM LINDO TRABALHO!



FOGUEIRA FEITA COM MÃOS

ESSA É A NOSSA FOGUEIRA DE SÃO JOÃO 
FEITA COM AS MÃOS DOS MEUS ALUNOS
PARABÉNS MINI GRUPO II

CONVITE DE FESTA JUNINA

CONVITE DE FESTA JUNINA FEITO POR MEUS ALUNOS.

UMA BOA IDEIA PARA OS PROFESSORES!









Brincar é explorar





Objetivos 
- Organizar um ambiente interno com diversas opções de jogos de exercício.
- Favorecer o movimento da criança e a exploração de materiais.
Tempo estimado
Durante o ano todo.

Material necessário
Jogos de exercício variados, brinquedos de encaixar, instrumentos musicais, rolos ou blocos de espuma, bolas, material reciclável etc.

Desenvolvimento
1ª etapa
Ao conceber um espaço para receber jogos de exercício, dedique algum tempo para analisar a quantidade e a qualidade dos brinquedos disponíveis. Sobre a quantidade, é importante verificar se há material suficiente para todos. Nessa faixa etária, deve haver um bom número do mesmo tipo para que os pequenos possam explorar sozinhos ou compartilhar com os colegas - nesse último caso, em atividades que não exijam tempo de espera, adaptadas ao comportamento dessa faixa etária. Sobre a qualidade, os objetos devem ser feitos de materiais seguros, com tamanhos maiores que o da boca dos bebês aberta e com diferentes cores e texturas.

2ª etapa
Organize os brinquedos em cantos diferenciados, de acordo com a habilidade que cada um deles possibilita desenvolver. Por exemplo, colchões, almofadas e rolos num lado da sala, opções de jogos para encaixar e empilhar em outro e instrumentos em uma prateleira ao alcance da turma. Com o tempo, as crianças podem ajudar na reformulação dos ambientes. Para entender a mensagem delas, atenção ao modo como se comportam os pequenos. Se reparar que há um canto aonde ninguém vai - ou que deixou de ser popular depois de algumas semanas de diversão -, vale a pena reorganizar os materiais e acrescentar novos elementos.

3ª etapa
Quando começar o momento da brincadeira, investigue de que forma os materiais disponíveis são usados. Com base nas descobertas, devem surgir outras possibilidades de exploração. Aqueles que começam a reagir aos brinquedos com sons, por exemplo, vão adorar experimentar diferentes instrumentos. Já os que conseguem empilhar peças podem brincar com cubos de diversos tamanhos e, assim, testar cada vez mais os limites de equilíbrio de uma torre.

4ª etapa
Atenção à questão do tempo: os pequenos costumam demorar mais para se envolver com um brinquedo. Eles chegam perto, mexem um pouco, largam e voltam. A noção de permanência vem com a experiência. Por isso, é importante não mudar os jogos com muita freqüência. Ao longo do ano, as crianças irão buscá-los diversas vezes e, aos poucos, tentarão realizar novas experiências com cada um deles. Nesse aspecto, a parceria do professor é muito importante. Mas não se deve impor regras ou rotular ações como certas ou erradas. Ao contrário: a mediação precisa estimular a curiosidade e a criatividade. Coloque questões como "Você gostou de batucar esse tambor?", "Por que encaixou esta peça aqui?" e "Quer pegar o aviãozinho?". Esse tipo de estímulo serve até mesmo para quem ainda não desenvolveu plenamente a fala.

Avaliação 
Observe os movimentos exploratórios da turma para encaminhar a atividade. Esse diagnóstico pode servir de base para a reorganização do ambiente - verifique, principalmente, se o conjunto de atividades favorece a mobilidade e a exploração - e para propor desafios individuais. É possível, por exemplo, estimular a experimentação perguntando: "O objeto com que você está brincando produz sons ao ser chacoalhado? Encaixa em outro maior? Abre uma portinha?" Faça anotações sobre o comportamento dos pequenos e, se possível, filme ou fotografe as interações com os jogos e com os amigos.

Reunião com familiares na creche

Objetivos 
- Aproximar os familiares das atividades das crianças na escola. 
- Favorecer o intercâmbio de informações sobre as crianças. 

Faixa etária
Até 3 anos. 

Tempo estimado 
Duas horas, no máximo bimestralmente. 

Material necessário 
Máquina fotográfica, filmadora, TV e DVD, cartolinas, lista de presença, papel e caneta.

Desenvolvimento 
1ª etapa
Defina o tema da reunião com a coordenação. Divulgue com antecedência e prepare a pauta. Perto da data, aproveite a entrada e a saída para relembrar os familiares sobre o evento. Se não conseguir encontrá-los, envie bilhetes. Faça um cartaz com o dia, a hora e a pauta da reunião e afixe-o na porta da sala ou da escola. Escolha uma música de um CD que é ouvido pelas crianças na creche para tocar na recepção aos pais ou um dos livros preferidos do grupo para ler para todos. Deixe a lista de presença à vista. Selecione as fotos que vai mostrar e as coloque num cartaz ou mural. Legende-as, descrevendo as atividades e o que foi desenvolvido por meio delas. Se optar, por exemplo, por uma foto das crianças brincando com água, pode escrever "brincar com água possibilita construir conhecimentos sobre um elemento que adquire a forma do recipiente que o contém". Cuide para que todas as crianças apareçam nas imagens. Assim, ninguém se sentirá desvalorizado. Outra possibilidade é fazer um vídeo da rotina na creche. Comunique o calendário de eventos de forma breve. Questões administrativas não devem tomar muito tempo. 

2ª etapa
Durante a reunião, seja claro e evite chavões. Uma postura acolhedora e de escuta aos pais favorece a aproximação. Siga a pauta planejada e não deixe que eles se estendam nos comentários sobre os filhos. Peça que o coordenador tire fotografias do encontro para mostrar às crianças. Ao fim, coloque-se à disposição para conversas individuais. É possível propor uma avaliação oral ou escrita do encontro. 

3ª etapa
Faça um resumo da reunião com base em suas observações e nos depoimentos dos pais presentes. Coloque alguns desses comentários num mural na escola e envie um resumo do que foi discutido para os ausentes. Compartilhe com a equipe os resultados da reunião.

Avaliação 
Com base no material coletado na reunião, analise desdobramentos dela e levante temas que notou ser significativos para os familiares. Eles podem render outras atividades, por exemplo, uma palestra com especialista. Observe se as dificuldades específicas dos responsáveis identificadas na reunião podem ser atendidas em encontros temáticos - por exemplo: mães de crianças de 3 anos ou mais que não conseguem desmamar os filhos ou tirar a chupeta. A participação dos pais pode ser avaliada pelas questões e pelos comentários que fizeram na reunião.

Construção de uma biblioteca com e para crianças menores de 3 anos






Introdução 
Tão importante quanto garantir que as crianças tenham acesso a bons livros desde bem pequenas, é organizar ambientes convidativos, aconchegantes e singulares para que elas possam usufruir das histórias em situações prazerosas de interação com os colegas, professores e famílias. A iniciativa de construir uma biblioteca na sala para com as crianças, constitui-se uma excelente oportunidade para fomentar o contato das crianças com os livros, criar lugares mágicos, cheios de identidade, e realizar rodas de leituras. 

Anos 
2 e 3 anos 

Duração 
Um semestre ou ao longo do ano todo 

Objetivos 
- Construir, coletivamente, uma biblioteca como lugar capaz de abrigar não somente livros, mas de suscitar rituais agradáveis de leitura; 
- Apresentar o acervo de livros, promovendo o gosto pelas histórias e ampliando repertórios; 
- Estreitar a relação creche-família por meio do empréstimo de livros.

Desenvolvimento 
1ª etapa
O primeiro passo é o professor discutir com seus parceiros - outros professores e equipe gestora - sobre os livros que pretende escolher para compor o acervo de sua futura biblioteca de sala. Essa escolha implica que o educador seja, acima de tudo, um leitor, que tenha interesse em se aventurar no mundo das histórias para conhecê-las, antes de lê-las para seu grupo de crianças. Selecionar temas como: animais, objetos sonoros, família, transportes, personagens de diferentes etnias, histórias cumulativas com várias figuras do universo do faz de conta (bruxas, piratas, lobos). 

Outra dica é escolher livros coloridos, com ilustrações bem definidas, textos curtos e alguns com fotografias reais das coisas. É importante garantir um equilíbrio entre a quantidade de livros de capa dura com livros de material convencional, pois é comum que algumas páginas se danifiquem, rasguem ou que sejam levadas à boca, em razão do grande interesse e da necessidade da meninada em manipular as publicações. 

Não se esqueça de incluir no acervo livros que contenham apenas imagens, pois eles favorecem a criação de histórias próprias das crianças. 

2ª etapa
Deve-se organizar um lugar onde os livros ficarão expostos e acessíveis às crianças. De preferência, escolha um canto em que haja o encontro das paredes ou então aproveite a parte traseira de móveis e armários. Depois, é possível confeccionar suportes de tecido com vários bolsos, trilhos de cortina virados ao contrário para serem fixados à parede, baús de madeira pintados pelas crianças ou até mesmo aqueles caixotes de feira, que se ganharem rodinhas e cor ficam melhores ainda, uma vez que poderão ser transportados de um lugar para o outro. 

3ª etapa
Uma prática que dá bastante resultado é construir um tapete com as crianças. O objetivo principal aqui é fazer com que o tapete tenha "a identidade" delas, uma vez que servirá como um indicador dos momentos de leitura, iniciando assim um ritual próprio da turma. 

Separe um tecido de algodão cru de mais ou menos 2 por 2 metros. Veja a possibilidade de alguma família ou profissional da creche costurar as bordas do tecido para que o tapete não desfie conforme o uso. Convidar alguém da comunidade interna ou externa faz com que o trabalho comece a ser partilhado entre todos, dando noções para as crianças de que é importante realizar as ações de maneira coletiva. Acredite, sempre terá alguém disponível para ajudar! 

De posse do tapete, organize com as crianças situações de pintura. Nessa hora vale experimentar muitas técnicas: carimbar o tecido usando esponjas e guache; desenhar as silhuetas das crianças pedindo que elas se deitem sobre o tapete, fazer a sobreposição dos contornos e, em seguida, pedir que elas pintem por cima usando tintas. Fazer intervenções com fitas crepes ou outros moldes de desenhos de interesse da turma - bichos, símbolos - para que elas passem rolinhos de pintura e deixem suas marcas sobre o tecido. Feito isso, é só esperar secar para depois começar a usá-lo como um indicador do ritual das rodas de leitura na biblioteca. 

4ª etapa
Outra estratégia para delimitar o ambiente é solicitar às famílias que enviem para a instituição camisetas, vestidos ou outras roupas reconhecidas pelas crianças para que esse material seja preenchido com espuma, costurado nas aberturas e depois pintado pelas próprias crianças, transformando-se em "almofadas personalizadas". É curioso ver a criançada de posse de sua própria roupa reaproveitada como estofados para sentar-se e deitar-se enquanto os livros são apreciados. 

5ª etapa
Apresente os livros da biblioteca aos poucos às crianças. Uma ideia é reunir a turma no "cantinho" do tapete diariamente em um horário específico, como, por exemplo, logo após o lanche, e apresentar alguns. Você pode ler o título e até o comecinho da história, mostrar as ilustrações e fazer perguntas sobre o que eles acham que acontecerá. Um pouco de suspense ajuda a aumentar a curiosidade da turma pelos livros. Deixe que as crianças também se envolvam com a organização dos volumes na estante. A divisão pode ser bem simples, como os gibis e revistas de um lado e os livros de outro. Outra classificação pode ser: ‘os que gostamos mais’ e os que ‘ainda não conhecemos’. Ou os livros que trazem histórias e os informativos, que explicam coisas. Os pequenos devem ter noção de que tipo de livros encontrarão em determinado lugar da estante. É importante que as crianças tenham acesso livre à biblioteca (ou ao menos a parte dela) e possam manusear os livros à vontade sob o olhar do professor - além do momento específico da leitura conduzido pelo educador com um enfoque direcionado a uma determinada prática.

6ª etapa
E qual deve ser a relação do professor com a leitura? Na biblioteca, o foco é pensar na sua prática enquanto leitor. Você é, afinal, o responsável por apresentar o mundo da leitura e é o mediador entre o objeto livro, as crianças e as relações que ali se estabelecem. Nessas situações, certas estratégias e posturas são importantes, tais como: antes de iniciar a roda de leitura, o professor deve mostrar o livro para as crianças, chamar a atenção para sua capa, ler e apontar para o título, dizer quem escreveu a história, quem a ilustrou e qual o nome da editora. As crianças se interessam por essas informações, por vezes perguntam sobre quem fez o livro e se manifestam com sorrisos, gargalhadas e palmas quando o nome é engraçado! 

Indagá-las sobre o que acham que a história vai contar, incentivando-as a levantarem hipóteses e anteciparem a narrativa, constitui-se um estímulo à imaginação e ao desenvolvimento da oralidade. Também é necessário ler o texto na íntegra, sem suprimir trechos, pois isso ajuda a criança a perceber que as palavras representam a fala, que há muitos jeitos de se contar e diferentes estilos e estruturas de textos (rimas, poesias, contos, lendas...). Aliás, diversificar os tipos de livros, apresentando-os diária ou semanalmente possibilita que as crianças se apropriem deles com mais liberdade e competência ao manuseá-los sozinhos. 

Durante a leitura, procure caprichar nas entonações de voz que transmitam emoção, suspense, surpresa e alegria. Outra dica é ler mostrando as ilustrações. Essa estratégia os deixa mais envolvidos com a narrativa. Mas deixe para fazer os comentários sobre as ilustrações após a leitura do texto. 

Uma maneira de comentá-las é imaginar que somos interlocutores de uma "obra de arte", fazendo perguntas que podem ser mais simples ou complexas, respeitando a idade da criançada. Geralmente, mostramos a ilustração e incentivamos que digam: O que vêem na imagem? O que será que o personagem fez/está fazendo/fará? O que chama a atenção? O que aparece na cena? Quais objetos aparecem? Quais as cores? Como está o personagem? Triste? Alegre? Qual será seu nome? Se repentinamente surge algo inusitado como, por exemplo, uma girafa, quem já viu esse animal? Entre tantas outras possibilidades de intervenção. 

Em suma, o professor leitor é aquele que, por meio da leitura, leva a criança a conhecer novos universos, despertando de alguma maneira afetos e sentimentos, que podem ser sensações de alegria, prazer, mas também lembranças, saudades... 

7ª etapa
Para o empréstimo dos livros, faça na sala um painel que servirá como fichário. Vale construir um mural, cujo fundo seja colorido pelas próprias crianças. Uma boa ideia é usar papel panamá e aquarela; outra é pintar com pincéis largos sobre cartolinas ou, ainda, espalhar tinta guache com as mãos em suportes que podem ser plastificados com contact para durar mais. Em seguida, é possível fazer alguns bolsinhos e colocar as fotos de cada criança na frente deles. Dentro de cada bolso vai uma ficha que pode ser tanto relacionada ao nome da criança e às anotações do livro que ela levará para casa, quanto o contrário: a ficha pode ser retirada do próprio livro para ser colocada no bolsinho respectivo à criança. Elas se apropriam dos combinados aos poucos. No começo, a brincadeira fica por conta de tirar e por as fichas nos bolsos, trocando-os entre os colegas. Permitir essa xperimentação inicial é saudável, para em seguida comunicar o uso correto. 

8ª etapa
Com relação ao início do empréstimo, combine com os pais ou responsáveis que a ideia é estreitar os vínculos entre a creche e a família por meio da leitura, assim como estabelecer um elo em que o livro seja o intermediador de histórias e outras conversas entre todos. O contrato aqui é definir um dia da semana (geralmente sexta-feira) e convidar as famílias para escolherem um livro junto com a criança, escutando suas preferências e estratégias de escolha, tais como: a história já conhecida, a capa que chama atenção, a editora, o autor, as ilustrações. 

Feita a seleção, criança e família levam o livro para casa dentro de uma sacolinha de pano ou pasta, ao melhor estilo "vai-e-vem". No dia combinado para a devolução do livro, é importante que o professor garanta uma roda de conversa para saber das crianças como era a história, do que elas gostaram, quem leu para ela, em que lugar o livro foi lido etc. Nessas situações, as crianças costumam falar aspectos ligados à afetividade vivida com a leitura: "Minha mãe leu pra mim", "Foi minha irmã que contou a história do lobo", "O macaco encontrou a mamãe dele...".

Avaliação 
Diante do processo, o mais significativo é desenvolver permanentemente as ações e atentar-se ao movimento do grupo. Com o tempo, é possível notar que, ao estender o tapete, as crianças já se acomodam e pedem para ouvir as histórias. Também é comum que elas peguem as próprias almofadas, usando-as enquanto entram no universo mágico dos livros. Um papel importante do educador é observar como as crianças manuseiam os livros, se contam as histórias para si mesmas e para os outros, se tentam interagir com as imagens, apontando-as ou tentando pegá-las, se repetem aquilo que ouviram. Ouvir a devolutiva das famílias é outro ponto forte. 

Por fim, não descuide da renovação do acervo da biblioteca. A chegada de novos livros potencializa o interesse das crianças e amplia o repertório delas.

Desafios corporais para bebês



Como incluir na rotina da creche situações em que os pequenos sejam estimulados a desenvolver novos movimentos e a aprender mais sobre o próprio corpo



engajamento



Objetivos
- Inserir atividades físicas regulares na rotina das crianças.
- Desenvolver habilidades corporais variadas.

Material necessário
Bolas, cordas, escorregador, colchonetes e imagens de animais.

Desenvolvimento
Na maioria das vezes, as crianças são muito ativas e estão sempre se movimentando. Contudo, é importante que a Educação Física seja feita de modo sistemático durante, por exemplo, dois períodos de 30 minutos, um de manhã e outro pela tarde. É certo que qualquer atividade física proporciona benefícios, mas a organização ajuda a criança a perceber a importância desses momentos.
Outro fator importante é a presença do adulto. Ainda que simples, certas atividades podem paralisar uma criança que sinta medo ou dificuldade em realizá-las - e o educador ajuda tanto a evitar acidentes quanto a dar mais confiança aos pequenos. Além disso, o adulto deve ficar atento às etapas do desenvolvimento das crianças: se as propostas forem fáceis demais, não estimulam os pequenos a contento e, se forem muito difíceis, não despertam o interesse em superar limites. Portanto, as atividades até podem ser as mesmas para as diferentes faixas etárias da creche, mas pequenas variações em seu planejamento e execução são muito bem-vindas.

Atividade 1
Uma proposta interessante é enfileirar bolas e auxiliar as crianças a passar os pés por cima delas - primeiro o direito, depois do esquerdo e assim por diante. Em seguida, as cordas podem servir como outro obstáculo a ser ultrapassado, por cima ou por baixo, de acordo com a regulagem de altura. Exercícios como esses exigem concentração, estratégia, preparo e, ao mesmo tempo, são estímulos divertidos.

Atividade 2
No pátio, o escorregador costuma ser usado como um brinquedo para descida. Estimular a subida por onde se escorrega também pode ser interessante. Para isso, segure na mão esquerda de cada criança e ajude-as, uma a uma, a subir. Depois, repita a proposta segurando na mão direita de cada criança. Com essa atividade, é possível perceber com qual das mãos os pequenos têm mais habilidade e força e, a partir daí, trabalhar novos estímulos à outra mão.

Atividade 3
Propostas que envolvem cooperação são ferramentas importantes para o desenvolvimento físico e intelectual das crianças. Ficar em fila, passar uma bola embaixo das pernas e entregá-la nas mãos do próximo colega envolve não apenas estímulos corporais como também noções de respeito e trabalho em equipe.

Atividade 4
Aproveite que as crianças costumam gostar muito de imitar animais e mostre imagens de bichos cujos movimentos elas possam copiar. Por exemplo, minhocas e cobras rastejam, sapos e cangurus pulam, cavalos e guepardos correm. Até o caminhar dos gorilas e chimpanzés pode ser interessante reproduzir: o corpo desses animais acompanha o andar, o que ajuda as crianças a desenvolver noções de lateralidade.

Atividade 5
Bolas variadas (de tênis de mesa, tênis de quadra, futebol de salão, handebol, vôlei, basquete, entre outras) são ótimas para organizar uma competição de arremesso, sempre com os dois braços para essa faixa etária. O tamanho e o peso de cada bola estimulam os músculos do tronco e dos membros superiores. Nesse sentido, confeccionar bolas de meia pode incrementar ainda mais o trabalho.

Avaliação
Faça anotações sobre o desempenho dos pequenos sempre que possível, não para compará-los, mas para aumentar gradativamente a dificuldade das atividades em que eles se saem melhor. Se alguma criança não conseguir realizar determinada proposta, procure auxiliá-la, dentro das possibilidades dela, até que consiga superar seus limites. Vale ainda orientar os pais a fazer algumas dessas propostas em casa, a fim de também contribuírem para a melhoria do desenvolvimento corporal dos filhos.

Projeto Identidade e Autonomia - Apresentação dos alimentos aos bebês



0 a 3 anos  Identidade e autonomia Sequência Didática Apresentação dos alimentos aos bebês da creche




Por volta dos 3 anos, a criança já come sozinha e é comum que deixe de lado comidas nutritivas. Explore estes sabores e estimule novos hábitos dos pequenos



Introdução
Há um ditado popular muito famoso que diz que "é de pequenino que se torce o pepino". A explicação da expressão está no fato de que é possível direcionar o crescimento desta planta até a colheita. Isso é semelhante ao que ocorre quando alguém apresenta um comportamento às crianças da creche. Neste momento, elas agem muito por repetição, imitando o comportamento dos adultos ou dos colegas.
Esta atitude pode ser aproveitada para o que costuma ser um problema para muitos pais: a alimentação. Comer corretamente pode ser ensinado aos pequenos e é uma estratégia muito mais eficiente do que fazer barganhas ou prometer doces caso comam frutas e verduras. É fundamental que a criança não cresça associando comida saudável a um dever que será recompensado com algo que ache mais gostoso.
É comum que os pequenos se precipitem ao afirmar que não gostam de uma comida, principalmente se ela não for colorida, vistosa, doce ou já conhecida. Ajude a mudar este hábito indicando boas alternativas para as refeições da creche e mostrando que comida saudável pode sim ser muito gostosa.

Para enriquecer ainda mais suas aulas, leia a reportagem 20 mitos e verdades, publicada no site da revista Saúde!, que explica algumas das dúvidas mais frequentes sobre alimentação infantil. 

Objetivos
  • Apresentar diferentes tipos de alimentos aos bebês
  • Estimular a curiosidade das crianças sobre  hábitos alimentares mais saudáveis
  • Reconhecer os sabores das comidas

Desenvolvimento
Alimentação correta, atividades físicas regulares, doses hormonais e os genes são os principais influentes para o crescimento. Ao contrário da herança genética, que é imutável, comer corretamente é um hábito que pode ser estimulado pela escola já na Educação Infantil.

Para crescer com saúde o corpo precisa de doses altas de alimentos energéticos, como carboidratos, e construtores, como proteínas. É necessário consumir também os reguladores (frutas, legumes e verduras), que auxiliam as atividades celulares e regulam todo o metabolismo fisiológico. Tenha isso em mente na hora de apresentar comidas às crianças. Experimente as texturas, as formas, o cheiro e o paladar de frutas e verduras e oriente os pequenos a conhecerem estes alimentos. Claro que o professor não pode deixar de reconhecer que as frituras têm gosto agradável ao paladar - e as crianças sabem disso. Mas é preciso saber, desde cedo, os riscos que as pessoas correm ao abusarem desse tipo de alimentação. Portanto, conscientize os alunos para a necessidade de todos os nutrientes na alimentação diária.

A seguir, vamos apresentar algumas estratégias válidas para incentivar as crianças a comerem de maneira saudável. Os responsáveis pela alimentação das creches podem variar essas atividades conforme a necessidade e disponibilidade e não precisam seguir exatamente a sequência apresentada. Vale lembrar que fatores externos, como as estações do ano, também influenciam já que boa parte das frutas não estão disponíveis o ano todo.

Atividade 1

Leve os alunos ao supermercado. Na primeira visita, eles vão querer ficar na área de brinquedos ou ver os alimentos "mais gostosos", como doces e biscoitos industrializados. Mas é importante insistir. Leve as crianças primeiro ao setor de frutas, verduras e vegetais crus. Muitos não conhecem estes alimentos como realmente são, só na forma de geleias e patês ou na fotografia da caixinha de suco. No supermercado elas poderão ver a fruta, tocar e sentir seu cheiro. Explorar as sensações contribui para aumentar o interesse e a curiosidade por estes alimentos, mostrando que são mais atrativos do que as crianças imaginam.

Atividade 2
Levar as crianças para uma volta na feira também é interessante, mas tome muito cuidado por causa do movimento da rua e do trânsito. Se não for possível visitar uma feira livre, leve a turma em um sacolão ou traga algumas frutas e verduras para a sala. O mais importante é garantir que os pequenos tenham contato com a comida: peguem, sintam o cheiro, vejam como é a forma, a textura, se tem casca ou não e que observem a multiplicidade de cores dos alimentos naturais.

Atividade 3
Procure associar o cheiro ao paladar das frutas. Peça que as crianças comparem esses dois sentidos. Pergunte se o cheiro da fruta se parece com seu gosto. Compare as frutas com mais água - ideais para os dias de verão -  com as mais secas. Outra possibilidade é apresentar diferentes tipos de uma mesma fruta. Exemplo: laranja cravo, laranja lima e tangerina. Indique as diferenças entre o gosto, a cor, o tamanho e o formato delas.
Aproveite para reforçar a importância da ingestão de água e de sucos de frutas, que são coloridos e bem saborosos. Embora seja mais prático consumir sucos prontos ou refrescos em pós, eles costumam ter uma alta taxa de sódio, enquanto os sucos de frutas são mais nutritivos e sem conservantes.

Atividade 4

Leve os pequenos para a cozinha e deixe que observem como os alimentos são preparados.  Uma visita à cozinha da creche pode surtir efeitos muito positivos. Ajude os alunos a observarem a lavagem dos alimentos, a separação de grãos e o corte das carnes e das frutas. As crianças costumam não ter noção, por exemplo, que a carne crua é mais dura do que cozida. Mostre esta diferença a elas, indicando que o cozimento dos alimentos facilita a nossa mastigação e também a digestão. Não esqueça de tomar muito cuidado com a segurança das crianças e faça esta atividade com ajuda de outros adultos.

Atividade 5
Use a hora das refeições para contar as funções dos alimentos que estão sendo ingeridos. Diga que as carnes contêm proteínas que servem para a formação dos músculos. Leite e derivados têm um elemento chamado cálcio, fundamental para a rigidez dos ossos. Os sais minerais, que regulam o funcionamento do metabolismo, são encontrados em frutas e verduras. Explique também que os carboidratos fornecem a energia que precisamos para fazer todas as atividades do nosso dia a dia. Eles são encontrados em massas e pães.
Não deixe de destacar que, em geral, doces e salgadinhos têm carboidratos, mas estão associados a óleos e gorduras, cujo acúmulo prejudica a saúde. Conte estas informações para as crianças conforme elas comem. Isso é importante para explicar que o que comemos tem uma função no nosso organismo.

Atividade 6

É comum gostar de pães recheados, pizzas, biscoitos e achocolatados. Explique que esses alimentos derivam de vegetais que podem ser comidos antes de serem processados. Um exemplo: muitas crianças quando comem biscoitos recheados, preferem o recheio. Mostre que quando o biscoito tem sabor de morango, é porque foi produzido a partir desta fruta. Leve morangos para os pequenos experimentarem. Se possível, faça o mesmo com chocolate. A turma deve adorar este doce, mas poucos sabem que vem de uma fruta chamada cacau. Se possível, apresente esta fruta para a turma. Deixe que toquem, sintam o cheiro e provem. É provável que alguns vão dizer que tem gosto de chocolate, enquanto outros não vão achar qualquer relação entre os dois.

Atividade 7
Corte pequenos pedaços de folhas como alface ou escarola e peça que as crianças experimentem. Leve também as folhas de alguns temperos como hortelã, manjericão ou orégano e mostre como os temperos dão cheiro e sabor à salada.
Neste momento, explique que há óleos mais saudáveis, como o azeite, que também dão mais sabor aos vegetais. E que as manteigas, ainda que importantes para o corpo, só serão úteis se forem consumidas em pequenas quantidades, já que são muito gordurosas e a gordura causa doenças como problemas cardíacos. Outro tempero importante é o sal, que dá gosto às comidas, mas causa riscos para a pressão arterial por isso deve ser consumido com moderação. Converse com o responsável pela alimentação da creche e procure fazer com que as crianças se habituem a pouco sal na comida.

Avaliação
Os alimentos e o momento das refeições podem ser muito úteis para a compreensão da importância de comer bem. As crianças, que normalmente são muito curiosas, podem ser estimuladas a experimentar alimentos saudáveis a partir das cores, do cheiro e da forma. Por meio das sensações, estimule a turma am preferir os açúcares das frutas ao açúcar refinado. Mostre que existem feiras e mercados onde é possível achar alimentos saudáveis. Observe o interesse dos pequenos ao longo das atividades. Veja se estão comendo frutas e vegetais com mais curiosidade e se dispensam atenção para os alimentos que antes não queriam.